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Archive for the ‘Artigos’ Category

Artigo de 2013, publicado no portal VRNews.… mais um que não estava registrado por aqui….

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O scrapbook, de forma geral, tem como “foco” a confecção de álbuns e trabalhos diversos que, de forma única, pessoal e artesanal, guarde momentos, sentimentos, lugares e memórias. E para isso, contamos com uma infinidade de itens: fotos, tickets, bilhetes, embalagens, etc, não é? E temos algo importantíssimo, que chamamos de “journaling”. “Journaling é a forma de registrarmos, através de títulos, textos, notas, poemas, etc, o que a foto e o trabalho querem dizer.

Eu, particularmente, defendo muito esse “ponto”, a expressão escrita, de qualquer forma que seja. Entendo que ao escrevermos, deixamos nossos sentimentos, nossa alma, nosso coração ali, nos papéis. E isso nos libera, nos deixa mais leves e nos ensina de diversas maneiras. E o scrapbook é um ótimo exercício de expressão! Por que exercício? Porque a grande maioria das pessoas tem uma dificuldade enorme de expressar sentimentos através da escrita. Ou mesmo de contar histórias, relatar momentos, etc. Essa dificuldade existe por muitos motivos, e entre eles, a falta de incentivo, de vontade e de perceber os benefícios que podemos ter.

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Garanto que vale a pena tentar! E minha sugestão é experimentar. Começando com uma música, um poema, uma citação. Relatar algum momento da infância, sem se preocupar com “beleza gramatical”, apenas passando a memória para o papel. E aos poucos escrever se torna fundamental, necessário. E é muito gratificante ver e ler a liberdade que adquirimos e a leveza que ganhamos através das letras.

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Esse foi mais um artigo postado na Coluna VrNews, que eu nem tinha colocado aqui no blog, pelo que parece, rs…

Estudos e mais estudos demonstram e comprovam a importância que a arte tem, principalmente se estimulada desde cedo. Crianças desenvolvem de maneira significativa diversos aspectos, desde uma simples expressão ou coordenação motora, até o lado mais incrível da criatividade.

A criatividade “nasce” conosco, mas com a rotina coberta de atividades exaustivas e o próprio receio com “sujeira, tinta e bagunça”, acabamos adormecendo esse aspecto fundamental, que acaba nos fazendo falta, mesmo que não percebamos. Estudos atuais dizem que crianças que conhecem a arte desde cedo, se tornam adultos mais cooperativos, altruístas, criativos e desenvoltos. E aqui, nesse ponto, quero inserir  o scrapbook. Uma arte assimétrica, livre e que faz uma diferença enorme na vida dos pequenos.
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Tenho estudado muito sobre todas essas facetas que o scrapbooking tem, e cada vez mais me apaixono e tenho convicção da importância da arte como um todo. Dando aula para crianças ainda pequenas, eu vejo o desenvolvimento pedagógico, como a noção de espaço, coordenação motora fina, concentração, expressão, e claro, a criatividade. Crianças com deficit de atenção, com o tempo, mostram mais evolução ainda, é lindo de ver!

E as crianças, aos poucos, se tornaram foco de um trabalho que acredito e defendo. Eu, como mãe e professora, afirmo que a arte como um todo deveria ter uma importância muito maior nas escolas e nas famílias. A mesma importância que tem as aulas de inglês, balet ou natação. Deixamos que nossas rotinas tomem conta da gente com atividades secundárias, e na hora de estimularmos o cérebro criativo de filhos e alunos, ponderamos nosso cansaço e quem sabe até a preguiça da atenção que a arte pede e da “bagunça” que ela faz, e adormecemos algo tão fundamental!

Estimule suas crianças! Mesmo que com um papel e giz de cera em casa, até aulas de arte com profissionais capacitados… qualquer estímulo é bem vindo! E você despertará um lado que fará uma grande diferença na vida deles, e na sua também!WP_000016

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 Fazia tempo que eu não “passeava” pelo blog… E quanta coisa tem por aqui, né? Textos, artigos, desabafos, muita história!
Me perdi relendo textos, cada um deles… e tem tanta coisa registrada que eu mesma já nem lembrava mais…  foi tão bom ter trazido de volta à memória tudo que já passou por aqui, que resolvi postar novamente algumas publicações, desde artigos à desabafos, pra compartilhar com vocês a história desse cantinho!! 
Esse artigo foi publicado no Portal VRNews, ainda em 2013… a coluna foi um desafio pra mim, e um dos textos publicados foi esse: 

 

 

Aí lá no começo de 2005, quando eu ainda trabalhava como agente de viagens, minha diretora retornou de uma viagem para Orlando toda animada, me chamou em sua sala e disse: “Van, eu conheci um negócio que é a sua cara, olha isso!” E me mostrou um kit com um álbum, folhas, adesivos, recortes e letras para ser montado! Eu me encantei, e morri de curiosidade e de vontade de saber o que, afinal, era aquilo!
Pesquisei, procurei, perguntei. Fui atrás. Eram pouquíssimos sites brasileiros falando sobre o assunto, me lembro apenas de alguns fóruns e páginas internacionais. De lá pra cá já vi e conheci muita coisa. Já comprei material que nunca usei, errei e acertei, já adaptei e tentei muita coisa!! Em pouco tempo o scrap se tornou profissão, me fez descobrir dons, vocação, prazer. Falo muito sobre a arte, adoro dar dicas, mostrar, apresentar, dar aulas e tornar o scrap mais conhecido por aqui.E, como boa “faladeira” que sou, quero registrar aqui algumas dicas e pontos que acho importantes pra quem quer conhecer o scrap, ou mesmo que conhece, mas quer aprender mais!!

– Pesquise, procure inspiração e informações!
São tantos sites e blogs. Tantos vídeos e textos, que fica até difícil a gente escolher o que ler primeiro! Mas aos poucos, um artigo aqui, um blog com dicas ali, vamos nos familiarizando com os termos, conhecendo as ferramentas e nos inspirando!

– Faça um curso, assim que possível!
Você pode até pensar que, com tanta informação na internet, curso presencial é quase desnecessário. Não é não. Fazer um curso, ter contato com as ferramentas e informações básicas, conversar, trocar informações é fundamental! Ainda mais com uma arte tão abrangente e com uma infinidade de opções e ofertas por aí! Sem contar que é muito especial esse processo de descoberta, de novidade, de aprendizado. Eu adoro e sempre que posso, viro aluna.

– Comece com o material básico!
Base de corte, tesoura, régua de metal, estilete, fita dupla face, fita banana, cola acid free. Sempre digo que começar investindo no material básico evita compras por impulso e arrependimentos (rs)! São tantos furadores, flores, fitas, cortadores, carimbos, carimbeiras e enfim.. tanta coisa, que a gente se perde e tem vontade de comprar o mundo todo. Calma! Não precisa. Com o tempo, com os cursos, e conforme você for aprendendo coisas novas, adquira as ferramentas que precisa e deseja!

Foto: Divulgação.
– Exercite sua criatividade!
Entrar na internet e ver os Layouts e trabalhos de scrappers conhecidas é inspirador, mas pode ser frustrante também. Tenha calma e paciência com você mesma(o). Nossa criatividade precisa ser exercitada, de forma livre e leve, sem pressão. Não exija excelência, cuide com a auto-crítica, permita-se errar e acertar. As scrappers inspiradoras que nos encantam, praticam o scrapbooking à bastante tempo, e levam horas (e quem sabe dias?) na criação de obras de arte que impressionam! Então, nao se fruste, se permita.– Revele suas fotos, escreva suas histórias, registre suas memórias!
O número de fotos que tiramos aumentou enormemente. Mas ficam todas ali, guardadas em pastas e pendrives. O scrap traz esse “resgate” do tempo em que as fotos eram parte importantíssima em nossas casas, em nossas mãos, em nossas memórias. Quando escrevíamos atrás, relatando cada momento, não era assim? Pois revele, tenha fotos em mãos e use-as! E claro, escreva. Como eu disse na coluna anterior, escrever é a base para a criatividade. É tão importante quanto os papéis, fotos e cores. Faz parte, é intrínseco. Exercite, relate, registre. Coloque no papel tuas emoções. E de novo, obviamente, não se frustre com as dificuldades iniciais. É tudo questão de treino. E vale a pena!

Foto: Divulgação.
– E enfim, experimente ser livre!
E aqui o resumo do que eu entendo como scrapbook. Liberdade. Liberdade de expressar, de escolher minhas cores, de recortar meus papéis. Liberdade de chorar quando eu tiver vontade, e de rir também. Liberdade de esquecer meus problemas enquanto “distresso” um papel. De ter meu tempo, meu mundo particular. Liberdade de conhecer pessoas com a mesma paixão, de aprender, reaprender e me encantar. De terminar uma página ou um álbum e me sentir orgulhosíssima(o) com o que eu fiz. Liberdade de ser única(o) e produzir uma arte única e minha, eternizando o que julgo ser inesquecível!! 

Bom scrap!

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