Esse livro eu fiz pra uma prima muito querida.
Minha memória é muito seletiva, confesso.
E lembro de uma cena muito clara, de uma bebê linda, em cima de uma cama, com lençóis brancos.
Lembro de adultos conversando sobre as complicações que lhes são típicas.
E eu ali, alheia àquele mundo “mimizento”, segurava uma mão tão pequena, tão alheia quanto eu.
A vida nos separou, e como que num relance, me deu a chance de um reencontro.
De almas que lutam, que sonham e que seguem.
E ela se tornou uma pessoa linda, admirável, leve. Que cativa com o sorriso.
Aí que acompanhei, de perto, de longe, de alma, o caminho que a fez sonhar e o amor que a fez lutar.
E enfim, ela casou!
Dá pra imaginar o carinho que coloquei nesses papéis?
E que a vida seja leve, sempre.
Bjs, Van