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Posts Tagged ‘pensamentos da van’

E eu não poderia deixar acabar o ano sem registrar minha gratidão!
2015 foi um ano incrível, intenso, mágico! Em 2015 eu pude pegar meus sonhos com as mãos. Pude ver que valeu cada lágrima, cada dificuldade, toda insistência e dedicação. Valeu o trabalho, a correria, a entrega.
2015 foi um ano de parcerias: A Kelly Oliveira, artesã incrível e pessoa das mais íntegras que já conheci, me fez reaprender a confiar e acreditar que é possível compartilhar sonhos e trabalhar com seriedade e doçura, junto.
A Adriana também está aqui, com um talento lindo e uma alma jovem e cativante. Mostra a cada dia o quanto vale a determinação e a amizade. O atelier está completo, e eu, sinceramente, não me imagino mais sem essas duas peças, fundamentais.
E mais… ainda tivemos a Toke e Crie por aqui, com a Taninha Talevi nos presenteando com projetos lindos!
Tivemos a Dani do Quintal Scrapbook, uma amiga querida que tem o dom mais perfeito nas mãos… foram 2 aulas, mais que especiais, que valeram tanto tanto….
E além de tudo isso, passaram por aqui pessoas muito especiais… alunas, clientes, amigas. Pessoas que amamos conhecer, conversar, atender. Algumas alunas voltaram depois de muito tempo, outras não me deixam nunca, anos e anos por aqui… e elas se encontraram, se amaram e acabaram formando uma turma muito especial… nossos encontros semanais preencheram o ano de uma forma única. Muitos projetos, muita conversa, muita vida compartilhada, muito amor, amizade e recorte.
Então, só posso agradecer. No ano em que eu vivi a maternidade de novo, com toda a loucura e amor envolvidos, tive o prazer de começar a colher os frutos de tanto trabalho. Sou imensamente grata a cada um que fez parte disso. Amo demais o que eu faço, o que eu vivo e o que eu sonho!20155

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2015 foi um ano incrível, que testou meus limites, me levou à exaustão e me fez crescer absurdamente muito. A vida foi leve comigo, e finalmente me mostrou que, um dia, a gente começa a colher os frutos de tanto trabalho e dedicação, e uma gratidão imensa faz tudo ganhar sentido!
 
Em 2014 a vida me mostrou e me ensinou muito! Aprendi a não sonhar sonhos dos outros e entendi que existem pessoas que não pensam como eu e não enxergam o quanto vale uma parceria…Sofri, me decepcionei, me vi sozinha e sem chão. Terminei o ano com sonhos destruídos.

E 2015 me surpreendeu de um jeito incrível: Encontrei parceiras de verdade, que carregam a mesma essência que eu, o valor da palavra e o peso de se sonhar junto.

E, se fosse só isso, já teria sido um ano e tanto… mas 2015 foi além. O atelier cresceu, conheci muita gente nova e querida, tive alunas fiéis e incríveis, que viraram parceiras fundamentais… comecei a colher pequenos frutos que plantei com muito trabalho e amor!

Trabalhei como nunca, e vivi a experiência mais intensa da minha vida: Amanda. Pari, sofri, fui à exaustão, é verdade… mas pude aprender que o amor mais intenso de todos se multiplica, se intensifica e enche a alma!

Enfim , 2015 foi inesquecível.

Vou parar, descansar. Com uma gratidão profunda por tudo que eu já vivi, por chegar até aqui. Descansar com a certeza que a vida pode sim me chamar pra dançar…

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E mais um de 2011…. 

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É engraçado como os caminhos se constroem.
Alguns passos nossos, vários passos da própria vida.
Algumas escolhas próprias. Algumas.
Mudanças óbvias. Algumas.
E trilhamos assim: sorrindo e chorando,
dobrando esquinas, tentando seguir.

Admiro mais o sorriso leve do que a lágrima doída.
Me acostumei com o céu  cinza das minhas tempestades
Acostumei de tal forma,
que o cinza já me atrai como belo
e as chuvas que antes temia,
nem mais as percebo.
As gotas geladas que insistem em cair
tornam-se verão na minha inquietude,
Nem sinto, tanto faz.

E no auge da angústia,
da saudade, do grito dentro de mim,
do arrependimento que rasga a alma,
da acidez que intrínseca se faz viva,
me resta a luta.
Resta a luta pra os que são lutadores
Resta o sonho para os
que vivem seus amores
O alento do que se quer.

Resta o amor que explode em minhas mãos,
que segura, que faz seguir.
Prefiro a guerra que vivo, em busca da paz,
prefiro a angustia de uma alma de verdade
Pois só em meio às lutas, encontro o impossível
Só gritando meu amor, entendo meu motivo

Só caminhando contra a multidão,
reconheço a hipocrisia,
e fujo como que num desespero involuntário
de tudo que não seja verdadeiro.
Porque quando se experimenta a verdade
Quando se vive o amor,
quando se luta pelo azul do céu,
aí se entende quanto vale um sorriso.
Sorriso guerreiro. Sorriso de vida.

Van Lima

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Eu tenho mania de escrever, tenho a petulância de achar que posso, e tenho a necessidade de derramar minha alma assim, em linhas e palavras….
Em 2011, tanto tempo já, e essas letras saltam diante de mim, como que num grito que a vida repete, como se fosse pra ser exatamente assim!

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Quando eu penso em circunstâncias, em experiências, na vida.. sempre me vem à mente José Ortega Y Gasset… o autor da frase título do post, um espanhol que eu gosto muito de ler.

Ele fala que não sao as circunstâncias que decidem a nossa vida. E eu concordo plenamente, totalmente, rs. Se fossem as circunstâncias, confesso que não estaria aqui agora, e muito menos estaria com esse sorriso que não sai do meu rosto. Meu sorriso, minha vida, minha alegria e meu bom humor são o que eu chamo de “acircunstancial”, rs.

Ortega y Garret diz assim:

A nossa vida, como repertório de possibilidades, é magnífica, exuberante, superior a todas as históricamente conhecidas. Mas assim como o seu formato é maior, transbordou todos os caminhos, princípios, normas e ideais legados pela tradição. É mais vida que todas as vidas, e por isso mesmo mais problemática. Não pode orientar-se no pretérito. Tem de inventar o seu próprio destino.”

Dá pra entender porque eu curto demais esse filósofo né? Eu me identifico demais com isso. Minha vida é um enredo… nao, nao de escola de samba nao, é de novela das oito. As coisas vao acontecendo, e eu vou me adaptando às circunstâncias, mas sempre, sempre de uma forma que fico acima delas.
Viver de acordo com o que te acontece é fatal. É triste. É deprimente. Ainda mais em meio ao problemas que enfrentamos hoje em dia… A vida corrida, a falta de dinheiro, as traições, as mentiras, os tropeços… viver em função disso dá rugas, rs.

E eu tenho poucas…. rs. poucas rugas. Rugas do tempo em que eu vivi em função do que me cercava. O bom é que a gente aprende. Nossas experiências (jeito bonitinho de falar “nossos erros”) nos ensinam e nos moldam. O bom é vc conseguir chegar aos 30, sendo “acircunstancial”.
Ah, e né? Viver acima das circunstâncias nao significa que eu não choro, nao vivo,nao amo, nao odeio. Sim. Tudo isso, e olha, de forma bem, bem, bem intensa. Sou exatamente o que Martha Medeiros fala em “Pedaços de Mim”. A diferença é que apesar da intensidade da vida e de eu sentir muito tudo o que me cerca, eu nao vivo em função disso. Estou aqui “toda ferrada”, com problemas imensos pra resolver, e resolvi escrever esse texto porque eu me surpreendi cantando, rindo e feliz, apesar de todos os pesares….

Abraços

Van

 

 

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Desabafo, alma, eu! De 2012!!

A vida é breve, é rasteira, é rapida…
Ela te testa cada vez que você diz que “não aguenta mais”, ou que “está no limite”… e ela te ensina a sorrir quando você finalmente percebe que o essencial está no simples, no pequeno… quando você entende que aquilo que existe de mais rico é exatamente o que não tem preço.

A vida te ferra, mas ao mesmo tempo, te mostra que quando você é verdadeiro, amigos e oportunidades aparecem no momento exato, por mais que tua impaciência te faça excomungar gerações e gerações.

A vida te mostra que o amor está onde você não imagina, e que o verdadeiro amor além de ser raro, é pesado, é profundo e é leve ao mesmo tempo. É um amor que suporta, que perdoa, que releva e que deixa a vida mais intensa, em todos os sentidos.

E com o tempo, você vai aprendendo, de leve ou com “bordoadas”, essas coisas… E isso te faz crescer de um jeito “indizível”, que só você consegue sentir quando se olha no espelho e vê as marcas da vida no seu rosto e no seu coração… quando você deita a noite e sente o alívio e a vitória de mais um dia vencido. Quando você, do nada, sente a maozinha de uma criança, pela qual você vive, te acariciando o rosto.

E enfim, você chega a conclusão de que nao sabe é de nada, e que precisa estar sorrindo e em pé para aquilo que a vida, com a brisa do mar ou a tormenta do deserto, ainda vai te ensinar…

 

Van Lima

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Artigo de 2013, publicado no portal VRNews.… mais um que não estava registrado por aqui….

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O scrapbook, de forma geral, tem como “foco” a confecção de álbuns e trabalhos diversos que, de forma única, pessoal e artesanal, guarde momentos, sentimentos, lugares e memórias. E para isso, contamos com uma infinidade de itens: fotos, tickets, bilhetes, embalagens, etc, não é? E temos algo importantíssimo, que chamamos de “journaling”. “Journaling é a forma de registrarmos, através de títulos, textos, notas, poemas, etc, o que a foto e o trabalho querem dizer.

Eu, particularmente, defendo muito esse “ponto”, a expressão escrita, de qualquer forma que seja. Entendo que ao escrevermos, deixamos nossos sentimentos, nossa alma, nosso coração ali, nos papéis. E isso nos libera, nos deixa mais leves e nos ensina de diversas maneiras. E o scrapbook é um ótimo exercício de expressão! Por que exercício? Porque a grande maioria das pessoas tem uma dificuldade enorme de expressar sentimentos através da escrita. Ou mesmo de contar histórias, relatar momentos, etc. Essa dificuldade existe por muitos motivos, e entre eles, a falta de incentivo, de vontade e de perceber os benefícios que podemos ter.

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Garanto que vale a pena tentar! E minha sugestão é experimentar. Começando com uma música, um poema, uma citação. Relatar algum momento da infância, sem se preocupar com “beleza gramatical”, apenas passando a memória para o papel. E aos poucos escrever se torna fundamental, necessário. E é muito gratificante ver e ler a liberdade que adquirimos e a leveza que ganhamos através das letras.

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 Fazia tempo que eu não “passeava” pelo blog… E quanta coisa tem por aqui, né? Textos, artigos, desabafos, muita história!
Me perdi relendo textos, cada um deles… e tem tanta coisa registrada que eu mesma já nem lembrava mais…  foi tão bom ter trazido de volta à memória tudo que já passou por aqui, que resolvi postar novamente algumas publicações, desde artigos à desabafos, pra compartilhar com vocês a história desse cantinho!! 
Esse artigo foi publicado no Portal VRNews, ainda em 2013… a coluna foi um desafio pra mim, e um dos textos publicados foi esse: 

 

 

Aí lá no começo de 2005, quando eu ainda trabalhava como agente de viagens, minha diretora retornou de uma viagem para Orlando toda animada, me chamou em sua sala e disse: “Van, eu conheci um negócio que é a sua cara, olha isso!” E me mostrou um kit com um álbum, folhas, adesivos, recortes e letras para ser montado! Eu me encantei, e morri de curiosidade e de vontade de saber o que, afinal, era aquilo!
Pesquisei, procurei, perguntei. Fui atrás. Eram pouquíssimos sites brasileiros falando sobre o assunto, me lembro apenas de alguns fóruns e páginas internacionais. De lá pra cá já vi e conheci muita coisa. Já comprei material que nunca usei, errei e acertei, já adaptei e tentei muita coisa!! Em pouco tempo o scrap se tornou profissão, me fez descobrir dons, vocação, prazer. Falo muito sobre a arte, adoro dar dicas, mostrar, apresentar, dar aulas e tornar o scrap mais conhecido por aqui.E, como boa “faladeira” que sou, quero registrar aqui algumas dicas e pontos que acho importantes pra quem quer conhecer o scrap, ou mesmo que conhece, mas quer aprender mais!!

– Pesquise, procure inspiração e informações!
São tantos sites e blogs. Tantos vídeos e textos, que fica até difícil a gente escolher o que ler primeiro! Mas aos poucos, um artigo aqui, um blog com dicas ali, vamos nos familiarizando com os termos, conhecendo as ferramentas e nos inspirando!

– Faça um curso, assim que possível!
Você pode até pensar que, com tanta informação na internet, curso presencial é quase desnecessário. Não é não. Fazer um curso, ter contato com as ferramentas e informações básicas, conversar, trocar informações é fundamental! Ainda mais com uma arte tão abrangente e com uma infinidade de opções e ofertas por aí! Sem contar que é muito especial esse processo de descoberta, de novidade, de aprendizado. Eu adoro e sempre que posso, viro aluna.

– Comece com o material básico!
Base de corte, tesoura, régua de metal, estilete, fita dupla face, fita banana, cola acid free. Sempre digo que começar investindo no material básico evita compras por impulso e arrependimentos (rs)! São tantos furadores, flores, fitas, cortadores, carimbos, carimbeiras e enfim.. tanta coisa, que a gente se perde e tem vontade de comprar o mundo todo. Calma! Não precisa. Com o tempo, com os cursos, e conforme você for aprendendo coisas novas, adquira as ferramentas que precisa e deseja!

Foto: Divulgação.
– Exercite sua criatividade!
Entrar na internet e ver os Layouts e trabalhos de scrappers conhecidas é inspirador, mas pode ser frustrante também. Tenha calma e paciência com você mesma(o). Nossa criatividade precisa ser exercitada, de forma livre e leve, sem pressão. Não exija excelência, cuide com a auto-crítica, permita-se errar e acertar. As scrappers inspiradoras que nos encantam, praticam o scrapbooking à bastante tempo, e levam horas (e quem sabe dias?) na criação de obras de arte que impressionam! Então, nao se fruste, se permita.– Revele suas fotos, escreva suas histórias, registre suas memórias!
O número de fotos que tiramos aumentou enormemente. Mas ficam todas ali, guardadas em pastas e pendrives. O scrap traz esse “resgate” do tempo em que as fotos eram parte importantíssima em nossas casas, em nossas mãos, em nossas memórias. Quando escrevíamos atrás, relatando cada momento, não era assim? Pois revele, tenha fotos em mãos e use-as! E claro, escreva. Como eu disse na coluna anterior, escrever é a base para a criatividade. É tão importante quanto os papéis, fotos e cores. Faz parte, é intrínseco. Exercite, relate, registre. Coloque no papel tuas emoções. E de novo, obviamente, não se frustre com as dificuldades iniciais. É tudo questão de treino. E vale a pena!

Foto: Divulgação.
– E enfim, experimente ser livre!
E aqui o resumo do que eu entendo como scrapbook. Liberdade. Liberdade de expressar, de escolher minhas cores, de recortar meus papéis. Liberdade de chorar quando eu tiver vontade, e de rir também. Liberdade de esquecer meus problemas enquanto “distresso” um papel. De ter meu tempo, meu mundo particular. Liberdade de conhecer pessoas com a mesma paixão, de aprender, reaprender e me encantar. De terminar uma página ou um álbum e me sentir orgulhosíssima(o) com o que eu fiz. Liberdade de ser única(o) e produzir uma arte única e minha, eternizando o que julgo ser inesquecível!! 

Bom scrap!

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Foi um sonho, uma descoberta, uma paixão. Eu não imaginava, mas hoje vejo claramente a vida me trouxe até aqui, conduzindo cada tempestade, cada acerto e cada tropeço que vivi. Eu me permiti, aprendi, me desmontei, me reinventei e, quando finalmente colori meu próprio céu, pude encontrar meus dons e meus sonhos.

É um sonho imenso, que realizo aos poucos: descobri nas crianças meu dom e na arte minha paixão. Estudei, li muito, pesquisei, testei, tentei, e as respostas que eu tinha só confirmavam que eu estava no caminho certo, e que, mesmo indo na contra-mão de tudo que vi e trazendo algo novo e desconhecido, teria resultados incríveis e alcançaria mais que esperava.

São quatro anos com o Projeto Escolas, proporcionando o encontro entre crianças e arte, ensinando e incentivando mãozinhas e mentes e ficando cada vez mais impressionada com os benefícios que a arte oferece, descobrindo novos caminhos e vendo claramente a evolução de cada criança, reforçando cada uma das minhas expectativas, cada um dos meus objetivos e a certeza maior que me motiva: o incentivo à arte na infância é um fator fundamental para a formação de pontos importantíssimos, que não são trabalhados em nossas casas e escolas: imaginação, criatividade, autoestima, coordenação motora fina, expressão, liberdade, sentidos, capacidade, concentração, espaço, noção, valores, foco, objetividade, continuidade, força de vontade e determinação… Certeza de que esses pontos transformam crianças incentivadas em adultos incrivelmente competentes, capazes, com um cérebro privilegiado e uma alma livre!

O projeto segue em 2015. Aulas em escolas e no atelier, projetos novos e encantadores e algumas adaptações e pausas necessárias com a chegada da Amanda, tudo muito esperado e planejado, sempre!

Entre em contato para maiores informações!!

 

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Uma alma definida por detalhes

Pequenos, mínimos, fundamentais
Cada ponto e cada pingo
Cada virgula e cada pausa
Sou todos os pontos de interrogação
Sou ponto nenhum

Ora sou um único detalhe
Ora sou a mistura de todos
Meu riso e meu choro
Meu cinza e meu azul

Deixei as tempestades me moldarem
Senti a brisa e a tormenta
O vento sussurrou seus segredos
E quando consegui ouvi-los
Pude perceber meus erros
Aprendi que não sou meus questionamentos
Nem minhas desilusões
Me desfiz num segundo
E desfeita, me encontrei

Deixei o vento me contar
Deixei a vida me ensinar
Sou todos os meus detalhes
Sou cada um deles
Cada virgula me completa
Cada ponto me permite
Não sou minhas escolhas
Nem sou uma coisa só
Sou cada parte de mim
Sou muitas partes de mim

Tenho partes distintas
Tenho partes misturadas
Sou feita de antônimos
Detalhes antagônicos me completam
Minhas  contradições moram lado a lado

Precisei despir minha alma
Soltar minhas amarras
E suavizar meu peso
Pra finalmente enxergar o que a vida queria ensinar
E tenho me refeito a cada dia
Deixando pra trás o peso das tempestades
Entendendo que cada detalhe me completa
Que cada dia sou uma parte
Que sou livre, múltipla e intensa
Sou várias, numa só.

Cada ponto e cada pingo
Cada passo dado no caminho
E cada uma das tempestades
Me fizeram assim
Sou minha acidez mais pura
Sou minha paixão mais intensa
Sou meus exageros e meus medos
Sou boba e sou loba
Sou riso e choro
Brisa e tormenta
Paz e guerra
Sou tudo, sou eu.

 

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Enfim, 2015! Um ano novo trás aquela ideia de que podemos começar de novo, do zero, e escrevermos uma história diferente, né? Esse “término e recomeço” sempre foi muito importante pra mim. Especialmente agora! Não consigo encontrar uma palavra que defina o que foi o ano de 2014! Tanta coisa em tão pouco tempo…

Em 2014 foi um ano de aprendizado, duro e necessário, onde a vida desfez meus planos e mostrou que eu precisava mudar. Não foi nada fácil, confesso! A vida tirou meu chão, frustrou meus planos e colocou todos os meus erros diante de mim. Aquela mania de acreditar demais, confiar demais e me doar demais.

Dei passos imensos, que jamais daria sozinha, com a certeza de que valeria a pena. Não valeu. Me desgastei, me frustrei e me decepcionei imensamente. E foi sem chão que me obriguei a mudar. Levantar, enfrentar meus medos e minhas ilusões, defender meus sonhos e voltar a pensar em mim. Terminei o ano completamente diferente do que eu esperava ou previa, mas com a nítida sensação de ter aprendido o que a vida quis ensinar!

Que 2015 seja doce, e que estejamos prontos, sempre!

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Quando eu voltei pra cá, lá no final de 2009, deixei meu atelier montado em Blumenau e trouxe só meus materiais, e apesar da luta de recomeçar,  continuei trabalhando com meus papéis, num cantinho montado em casa mesmo… e quando estava completando um ano aqui em São José, decidi sonhar…. Trabalhar em casa começou a me atrapalhar bastante, queria montar um espaço pequeno, com meus materiais e minhas ferramentas. Eu recebia muitas encomendas pela internet e vendia peças prontas também, produzia tudo em casa, sem horário, quase sem folga, sem ninguém pra conversar e com uma dificuldade enorme pra encontrar material especializado. Passei a sonhar desesperadamente com um espaço só pra meu trabalho: um lugar diferente, onde além de produzir minhas peças e encomendas, eu tivesse contato com outras pessoas, compartilhando a arte que eu amo, falando, dando ideias, vendendo materiais ou oferecendo cursos, num lugar aconchegante e especializado, com atendimento impecável, enfim,  mais um monte de ideias e detalhes que borbulhavam dentro de mim. Num passo quase que impossível, sem dinheiro algum mas com muita vontade, o atelier se tornou real. E aos poucos esse canto foi se transformando, ganhando uma alma própria, uma energia única. Doce Papel Atelier me deu muitos presentes: amigas, anjos, risadas, força. Aqui eu descobri meu maior dom, fiz parcerias, chorei decepções e me tornei uma pessoa melhor, leve e livre. Muita gente já passou por aqui, das mais apaixonantes às mais desprezíveis. Alunas que se tornaram amigas incríveis, gente que entra pra ver um papel e nunca mais fica longe, passam a ser parte daqui. Alguns presentes da vida mesmo, daqueles que acalentam coração e aumentam nossa fé no mundo, ganhei gente assim, do tipo que nao me imagino mais sem… Pessoas que decepcionaram profundamente também… já fui enganada, já acreditei mais do que devia, já fui desacreditada e subjugada, aceitei trapaças e muitas vezes fui surpreendida com rasteiras incrríveis… fiz e desfiz parcerias danosas e que marcaram muito meu caminhar. E tem aprendizado maior que esse? Cada um que entrou aqui dentro, cada história, cada lágrima e cada risada. Cada vez que eu quase desisti e decidi insistir, cada tropeço, cada sorriso, cada carinho, cada ajuda… tudo que eu vivi nos últimos cinco anos me transformaram no que eu sou hoje: mais ácida, mais viva, mais barulhenta. Mais amiga, mais mãe. mais abusada, muito cara de pau, nada timida. Professora realizada,apaixonada por minhas crianças , mais confiante e muito mais teimosa.  Continuo confiando, mas eu sei exatamente quando sou enganada ou quando tiram proveito da minha bondade. Estou no controle, na maioria das vezes, e adoro me fazer de boba! E sou grata demais, sempre e apesar de tudo. Enfim… o atelier é mais que um lugar. É um aprendizado diário, é a energia que me completa, é onde eu encontro almas inquietas como a minha. Por fim, é onde eu tenho meu filho perto de mim, todos os dias, crescendo diante dos meus olhos e aprendendo comigo a lutar cada tempestade sem recuar nem desistir.

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2011

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2013

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2014

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Bjs Van

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Encomendas, aulas, projetos. Toda semana, todo dia, o tempo todo. Precisamos criar, produzir e cumprir prazos, além de encantar, surpreender e inovar, sempre!

Com o tempo essa rotina intensa nos transforma e nos adapta, nosso cérebro se reorganiza, desenvolvemos técnicas, jeitos, hábitos e vícios que nos acompanharão pra sempre. Nos acostumamos com uma mente que fala e borbulha o  tempo todo, sem silêncio.

E seguimos assim, ora inspiradas, ora despedaçadas, mas sempre ali, buscando dentro, bem la dentro, a paixão que nos arrebatou de tal forma que decidimos viver disso, disso tudo.

E meu cérebro é um tanto quanto agitado, mesmo nos meus momentos mais ocos e quietos. Mesmo assim, acabei criando minhas rotinas e meus vícios. Condiciono meu processo criativo a seguir  o mesmo caminho diversas vezes, mesmo sem perceber.
E uma das coisas que mais amo é exatamente o contrário disso: me exigir algo diferente, que me faça pensar com outros botões.

Eu queria um trabalho com layout duplo, mas não distintos. Queria misturar elementos que acabassem transformando as duas páginas numa só. Foi tão bom, consegui deixar a obrigação de criar em algo mais leve, tem coisa melhor?

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Bjs
Van

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Não preciso mais de dias perfeitos pra admirar o horizonte.
Nem de dias claros pra enxergar o azul do céu.
Descobri que posso sentir a brisa no meu rosto quando fecho meus olhos!

As tempestades que enfrentei sempre foram cinzas e densas.
Tão cinzas que me fizeram esquecer as cores do entardecer.
Tão densas que me acostumei com a chuva forte machucando meu rosto.

E só quando não vi mais cor alguma, a vida pode me mostrar
que tudo que eu almejava estava ali, dentro de mim.
Aprendi que posso colorir meu céu,até  mesmo as nuvens mais pesadas.
Que posso sentir aquele vento que só o mar
me dá, mesmo com a chuva insistindo em cair.

As tormentas continuam aparecendo no meu caminho.
A vida parece que tem prazer em me ver lutar.
As lutas não mudaram. Eu mudei.
Navego sorrindo, chorando, na intensidade que sou.
Mas colori meu mundo com as cores da minha alma,
e o azul que me renova está sempre diante dos meus olhos.

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É engraçado como os caminhos se constroem.
Alguns passos nossos, vários passos da própria vida.
Algumas escolhas próprias. Algumas.
Mudanças óbvias. Algumas.
E trilhamos assim: sorrindo e chorando,
dobrando esquinas, tentando seguir.

Admiro mais o sorriso leve do que a lágrima doída.
Me acostumei com o céu  cinza das minhas tempestades
Acostumei de tal forma,
que o cinza já me atrai como belo
e as chuvas que antes temia,
nem mais as percebo.
As gotas geladas que insistem em cair
tornam-se verão na minha inquietude,
Nem sinto, tanto faz.

E no auge da angústia,
da saudade, do grito dentro de mim,
do arrependimento que rasga a alma,
da acidez que intrínseca se faz viva,
me resta a luta.
Resta a luta pra os que são lutadores
Resta o sonho para os
que vivem seus amores
O alento do que se quer.

Resta o amor que explode em minhas mãos,
que segura, que faz seguir.
Prefiro a guerra que vivo, em busca da paz,
prefiro a angustia de uma alma de verdade
Pois só em meio às lutas, encontro o impossível
Só gritando meu amor, entendo meu motivo

Só caminhando contra a multidão,
reconheço a hipocrisia,
e fujo como que num desespero involuntário
de tudo que não seja verdadeiro.
Porque quando se experimenta a verdade
Quando se vive o amor,
quando se luta pelo azul do céu,
aí se entende quanto vale um sorriso.
Sorriso guerreiro. Sorriso de vida.

Van Lima

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Sou cíclica, ácida, alternando entre a coragem e o medo, entre meus sonhos e meu chão.  Constante segue minha luta.
Meu céu alterna entre tempestades e tempestades.
Lamentar? Não mais.
Se a vida quer assim, que seja assim.
Que encontre em mim a prontidão pra lutar, da mesma forma que encontrará o sorriso, leve e ácido, sei lá, que não deixo escapar.
Que encontre em mim a vontade para seguir, da mesma forma que encontrará meu renovo e minha persistência.

Novembro me traz esse renovo.
Já me acalentou, me sacudiu, me explodiu.
Já me trouxe medo, coragem.
Já me deu as piores e as melhores notícias.
Sempre me lembrou da intensidade que preciso.

E eis que, novamente, ele chegou.
Que os dias sejam leves, que as surpresas sejam doces, que eu tenha coragem, amor e vida pra sorrir cada dia, todos os dias.
Que novembro renove forças. Encante almas. Realize sonhos.
Que novembro traga descanso, força e amor.

Pra todos nós!
Que novembro nos tire pra dançar, como se fôssemos pássaros, como se fôssemos livres.

Van Lima

 

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